Que o Ronaldinho estava em uma decrescente todos já sabiam,
o Flamengo sabia e mesmo assim quis contar com o futebol do craque (ou ex
craque), para conquistar títulos e dinheiro para o clube. Passado um pouco mais
de um ano os resultados não chegaram nem perto do esperado, mas onde que está o
erro nisso tudo?
O Ronaldinho que um dia entortou o capitão do tetra, o que
no primeiro toque na bola com a camisa da seleção fez um gol fantástico contra
a Venezuela, o que tinha sede de bola e acabou indo para a Europa brilhar no
meio dos grandes astros do futebol, não existe mais.
Ronaldinho que se tornou o top, top dos tops, no Barcelona,
conquistou tudo o que tinha direito, teve momentos dos maiores gênios do
futebol, dignos de Pelé, Maradona e Garrincha, esse também não existe mais.
Após a Copa do Mundo de 2006 o mundo não estava preparado
para ele, mas apareceu, a decadência, o Ronaldinho que ninguém queria apareceu,
os dribles se tornaram simples, os passes para o lado aumentaram, a magia
diminuiu, o sonho acabou! O Brasil perdeu a Copa, o Barcelona Perdeu o Mundial
e o mundo perdeu Ronaldinho gênio para ter apenas, Ronaldinho, um grande
jogador em decadência.
O Milan achou que poderia contar com pelo menos um pouco
daquele craque que encantou o mundo o dia, ele foi o maior assistente da Liga
Italiana, porém o Milan não ganhou título e Ronaldinho não foi o craque que
todos esperavam, e então o Flamengo acreditou que no Brasil a coisa seria
diferente, brigou com todas as forças contra Grêmio e Palmeiras e venceu para
ter o “craque”.
Com festas e um título carioca, o “bonde sem freio”
apareceu, Ronaldinho com várias participações em jogadas de gols parecia se
tornar o principal jogador não apenas no nome, mas o que levaria o time aos títulos
Brasileiro e a Libertadores do ano seguinte. Um não veio e o outro está “escorrendo
pelo ralo”, o que aconteceu?
A saída de Thiago Neves do time fez uma diferença
fundamental, pois o “R10” não deu conta do serviço de levar o “time nas costas”
sozinho, veio Wagner Love para ajudá-lo, fez vários gols, porém a sonhada
Libertadores está a uma vitória e uma reza para que o outro jogo do grupo dê
empate.
Cada um no Flamengo tem sua parcela de culpa, dentro do
campo Ronaldinho tem a culpa de não ser Ronaldinho, pelo menos não aquele que
todos esperavam que ele fosse, fora de campo a diretoria do clube é culpada por
não conseguir o que queria, dinheiros e títulos ficaram pelo caminho, planos e
projetos vitoriosos sumiram junto com a presidente do clube, quando a fase é
boa ela aparece e fala “isso aqui é Flamengo”, na crise some e não mostra que “isso
ai é Flamengo”.
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