Com a vitória do Libertad sobre o Nacional por 2x1, a equipe
do Vasco da Gama conseguiu sua classificação mesmo sem entrar em campo, isso por
que os uruguaios só poderão chegar aos 9 pontos contra 10 dos cariocas. Agora é
pensar na fase seguinte, e para ela o clube da colina está preparado?
Sem dúvidas o Vasco tem uma boa base formada no ano passado
pelo seu então treinador Ricardo Gomes. O clube conquistou a Copa do Brasil e
foi vice-campeão Brasileiro no ano passado e manteve o forte meio campo com
bons volantes e meias armadores, e seu principal jogador na temporada, o
zagueiro Dedé.
Porém algumas coisas ainda faltam ao time de Juninho e Cia.
O elenco não é dos mais fartos em todas as posições, exceto no meio campo que
com o retorno de Carlos Alberto, deixou uma opção boa para modificar o estilo
de jogo e suprir a provável falta de um dos veteranos do time.
A lateral direita é ocupada por Fagner, bom jogador,
principalmente apoiando mas comete muitas falhas na marcação, com pênaltis estúpidos
e espaços livres quando vai ao ataque e não consegue voltar a tempo, e sem um
reserva a altura para essa posição, a equipe sofre por esse lado da defesa.
Outro ponto marcante é o companheiro de Dedé na zaga,
Rodolfo e Renato Silva revezam e o problema sempre continua, assim, o mito,
como é chamado pela torcida, fica sobrecarregado, o que prejudica e muito o
time.
No ataque, Alecssandro tem feito muitos gols, mas nem sempre
é assim, e quando não for assim quem entra no lugar dele? Com a venda de Elton
para o Corinthians e a contusão de Tenório, possível substituto do
centroavante, o time fica dependente do bom momento de Alecssandro, que
geralmente tem prazo de validade curto.
Com algumas peças do time titular e certas carências no
elenco, o Vasco chega à próxima fase como uma equipe nota 7, não tem um elenco
farto como o Fluminense ou um diferencial como Neymar no Santos. Não entra na
fase do mata-mata como favorito ao título, mas também não entra para ser
eliminado precocemente.
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